Série - Paternidade #3

segunda-feira, 2 de maio de 2011 0 comentários
Gente, nesse último post da série Paternidade, eu queria trazer pra vocês uma  reflexão sobre o filho pródigo. Ele que de maneira triste e penosa descobriu que não há lugar melhor que a casa, os braços, o colo do Pai.

Casa do Pai - Thalles Roberto



"Eu sinto falta da sua voz me chamando pra entrar. Eu sinto tanta saudade de caminhar contigo, saudades do meu amigo, saudades do meu Pai."
Filho perdido, já cansado do mundo. Viu que tudo o que queria, tudo pelo que procurava, na verdade é vaidade e correr atrás do vento. Sentiu falta do verdadeiro amor, sentiu falta daquela noite em que deitou no colo do Pai e recebeu aquele cafuné. Ficou com saudades daquela voz que chama a atenção, mas que também, e ao mesmo tempo, traz conforto e paz. Como entender?


"Pai, eu sei que eu não mereço, mas eu não tenho pra onde ir. Eu sinto tanta saudades de conversar contigo, saudades do meu amigo, saudades do meu Pai."
Filho indigno, querendo voltar pro Pai mesmo depois de ter desprezado o que Ele tinha pra dar. Momento de reconhecimento, de saber quem eu sou e quem Ele é, além de um Deus soberando, um Pai que inclina seus ouvidos pra ouvir nosso choro, nosso lamento, e que se sensibiliza com um coração verdadeiramente quebrantado. Um Pai de verdade. Para onde o filho iria se ele mesmo sabe quem tem as palavras de vida eterna?


"Eu vou voltar pra casa do Pai. Eu quero o amor da casa do meu Pai. E repousar tranquilo nos braços do meu Pai."
 Talvez o momento mais importante. Sabe, quando pecamos e erramos, quando "pedimos nossas conta a Deus", muitas vezes ficamos pensando em voltar, em como seria se não tivéssemos saído da casa do Pai. Mas o que Deus mais quer quer a gente faça não é simplesmente ficar pensando, com aquele saudosismo da casa do Pai. Deus quer atitude, ele quer que você realmente volte e não fique apenas pensando na ideia. Aqui o filho toma a decisão e volta. Ele decidiu querer sentir o amor do Pai de volta, decidiu voltar pro conforto da casa do Pai, e para a tranquilidade, paz e segurança que os braços do Pai traz.


Nunca é tarde pra voltar para a casa do Pai. E quando você pensa que o Pai não vai te receber de volta, você é surpreendido com uma verdadeira festa pelo seu retorno.
Entristecemos o coração de Deus não quando, ao cair, corremos dEle e não para Ele.


por Eric J. Leuthier

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